sábado, 15 de dezembro de 2007

A "CATIGORIA"

A "catigoria" dos jornalistas acreanos é algo ainda a ser estudado. Compareci às palestras de abertura e de encerramento da Semana de Comunicação, promovida pelo Sindicato dos Jornalistas do Acre (Acre).

Nas duas ocasiões constatei que jornalista era o que menos havia no auditório, embora a entidade tenha conseguido atrair profissionais de renome para o evento.

A participação da diretoria do Sinjac se reduziu ao fotógrafo Marcos Vicentti e às jornalistas Andréia Zílio e Janne Vasconcelos, que foram os que realmente trabalharam para viabilizar a Semana de Comunicação.

Sugeri ao trio que sirva comida e bebida no ciclo de palestras do evento do próximo ano. Para eventos assim, promovidos por empresas e políticos, os jornalistas acreanos acorrem prontamente às dezenas.

Hoje à noite, por exemplo, estarão todos no Imperador Galvez, basicamente por causa da comida e bebida servidas durante a solenidade do prêmio de jornalismo José Chalub Leite.

Por lá aparece até "gente" de fraque. Pergunte-lhes quantos livros leram durante o ano ou o que fizeram para ampliar a percepção da sociedade.

8 comentários:

Unknown disse...

http://www.savazoni.com.br/?p=76

Unknown disse...

Não me faça rir Altino Machado, a Jane Vasconcelos gosta muito e de apararecer, o máximo que faz e levar um ou outro palestrante para jantar, su participação não passa disso e de aparecer na mídia. Porque pelo que eu sei só quem trabalhou mesmo se chama Andréia Zilio o resto so pegou uma carona.

Daniel Pearl Bezerra disse...

ALTINO, o blog DESABAFO acaba de produzir e divulgar o vídeo "A CPMF E OS ABUTRES", sobre os 34 senadores "cagões" que traíram o Brasil. Divulgue! Muito ENGRAÇADO! Endereço:
http://br.youtube.com/watch?v=eKlnfFRIzJE&eurl=http://desabafopais.blogspot.com/
Um abraço,
Daniel - editor.

Leila Ferreira disse...

E sempre assim Altino,
No município de Brasiléia não e diferente, os amadores de jornalismo, vivem reclamado que não tem carteira de jornalismo, muitos e melhor mesmo nem possuir.
O SINJAC na pessoa do Marcos já realizou varias reuniões, mais os que vivem reclamando do sindicato para regularizarem suas situações nem na reunião aparecem. Aqui nem com comida ta funcionando.

Unknown disse...

Depois de ler as matérias sobre esse evento dos jornalistas, fiquei imaginando alguns eventos que realizamos, lá pelos finais dos setenta, para discutirmos economia, política e sei lá mais o quê. Contávamos sempre com casa cheia. Não eram tempos fáceis, ainda estávamos sob vigilância. Ainda era muito comum algum amigo do pai ou da mãe da gente cochichar, em algum momento, para nos acautelarmos, que evitássemos maiores exposições e falar demais. Quem ligava? As palestras eram incisivas em suas denúncias de situações seja de violência seja do empobrecimento que avançava sobre vastos segmentos populacionais.

A direção da organização dos jornalistas acreanos teve o bom senso de levar ao Acre um grande especialista em comunicação social: Luciano Martins. O título de um dos seus livros – O Mal-Estar da Globalização - é uma indicação de que se trata de alguém debruçado sobre temas atuais e de interesse geral, particularmente, para quem se interesse pela comunicação social. Martins está interessado em buscar respostas, por exemplo, sobre os custos “para a periferia do sistema e à humanidade a extensão desse quadro de esquizofrenia” que é a globalização dos mercados, via os mecanismos de transmissão das finanças. Martins não é um dos embevecidos teóricos diante das “maravilhas” da globalização. Ao contrário, nos fala da necessidade de assumirmos uma visão crítica dessa realidade, desses movimentos da sociedade em escala mundial. É uma voz contra a corrente.

Pelo que entendi, foram poucos os profissionais que se serviram da oportunidade de mergulhar no universo da crítica de Martins e, mesmo, ir um pouco além do seu livro. Imaginar que temos em Rio Branco cursos de jornalismo e outras áreas das ciências sociais, ou seja, uma comunidade de estudantes “interessados” no que Martins teria a dizer.

Pena. Eu gostaria de estar em Rio Branco.

Unknown disse...

Esses jornalistas não querem nada com nada, sempre tem palestras, mas eles se acham muito bons, acham que sabem tudo, e não valorizam nada.E quando a Jane Vasconcelos aquela lá não ajuda em nada so gosta e aparecer em jornal. O Marcos e outro devagar quase parando, mas a Andréia Zilio e a unica que faz alguma coisa.

GiselleXL disse...

Altino, e quantos cursos na área de comunicação nós temos aqui?

Se não me engano, temos três, sem contar com as faculdades de ensino à distância...

quantas turmas e alunos cada uma delas têm??

poisé... aquele auditório era pra estar lotado. De início, achei que fosse um espaço pequeno... mas logo mudei de idéia.

Tem me assustado essa história de que os acadêmicos e as turmas que estão saindo da faculdade prometem mudar ou melhorar alguma coisa..

emoff disse...

Altino,
primeiro gostaria de lhe agradecer pela divulgação e atenção durante a Semana de Comunicação, realizada pelo Sinjac, de 10 a 14 de dezembro.
Acredito que o sindicato cumpriu uma de suas missões, parte da proposta que tem sua nova gestão, presidida por Marcos Vicentti, de gerar integração entre os profissionais, oportunizar a troca de conhecimentos, tornar a instituição próxima de seus sindicalizados, dos acadêmicos e da população.
O Sinjac está plantando uma nova semente, enquanto jornalista sindicalizada, acredito nela. O primeiro dia de evento foi de platéia lotada, nos outros dias mantemos a média de 40 pessoas. As palestras foram bem ministradas, cada palestrante no seu perfil e, a escolha dos nomes valorizou os profissionais do Acre e de outros estados.
A motivação nasce de um trabalho, acredito que o Sinjac está fazendo isso. Conheço Marcos desde o meu primeiro dia de Acre, fui sua parceira de trabalho no jornal Página 20 e sei que suas intenções a frente do sindicato são as melhores possíveis.
Acho que o voto de confiança precisa ser dado, mas que isso, o trabalho em união deve ser a palavra de ordem para colher bons frutos.

Andréa Zílio - jornalista