terça-feira, 31 de julho de 2007

CHARLES C. MANN NO ACRE

O escritor Charles C. Mann, autor do livro "1491 - Novas revelações das Américas antes de Colombo", estará em Rio Branco na sexta-feira.

Historiador com alma de jornalista investigativo, Mann colabora com as revistas "Science" e "Atlantic Monthly". Virá ao Acre para conhecer os geoglifos.

A edição americana de "1491" ficou 28 semanas na lista dos mais vendidos do New York Times. A edição em português, da editora Objetiva, traz fotos dos geoglifos do Acre.

Quando o livro foi lançado nos EUA, o paleontólogo Alceu Ranzi escreveu para o autor, que logo informou a intenção de conhecer o Acre.

Mann estará acessível ao público às 18 horas, no Pavilhão da Integração, na Expoacre, onde fará uma palestra.

13 comentários:

Anônimo disse...

"1491", taí um livro fundamental, uma obra seminal, vivamente recomendável, sem restrições. Ninguém sai dele indiferente. Pululam micos no sótão. Charles Mann dá conta e informa, de uma maneira simples e objetiva, do que há de mais recente e atualizado nas áreas de arqueologia, antropologia, biologia, geologia e o escambau, capaz de revolucionar por completo tudo quanto até hoje pensamos e falamos sobre ocupação das Américas e meio ambiente (e como se fala besteira!). São fantásticas revelações como o fato de que entre nós, antes do "descobrimento", havia provavelmente mais gente vivendo por aqui do que na Europa. E certos povoamentos detinham população muito maior do que qualquer cidade européia à época, desfrutando inclusive melhorias e confortos produto do engenho humano local que a Europa nem sonhava existisse. Culturas agrícolas, por exemplo do milho, encontram-se na prática entre as primeiras e talvez maiores proezas da engenharia genética em todos os tempos. A floresta era manejada de forma que até hoje não chegamos a entender, mas suficiente para sabermos que se trata de uma criação humana e que não tem nada de prístina como querem os ongueiros ecologistas a soldo, defensores do mito moderno da natureza intocada. Enfim, não é que outro mundo era realmente possível?

Saudades do Acre disse...

Pelo que vejo, querem aposentar Deus definitivamente. Só falta descobrir que as nossas Florestas e o conhecimento como um todo não são obra Dele e foram importadas de outro planetas através de "deuses" astronautas.

Anônimo disse...

Deus também é uma invenção humana, como as florestas. Das maiores, mas invenção humana. Existisse de fato e deveria ser intimado a comparecer à delegacia de polícia mais próxima e responder pelo fracasso de sua criação.

Anônimo disse...

Altino, estão organizando uma grande manifestação de rua para colocar o Lula fora. Veja o banner no meu blog: www.edineimuniz.blog-se.com.br

Veja se vc tem interesse de colocar também no seu.

Anônimo disse...

"Pelo que vejo, querem aposentar Deus definitivamente. Só falta descobrir que as nossas Florestas e o conhecimento como um todo não são obra Dele e foram importadas de outro planetas através de "deuses" astronautas."

Deus só não existe objetivamente, como teve sua morte anunciada. Nietzche fez isso.

Saudades do Acre disse...

Prefiro ficar com a opinião desse senhor aí abaixo, que tem mais pontos de contato com a minha própria:

“A mais bela e profunda emoção que se pode experimentar é a sensação do místico. Este é o semeador da verdadeira ciência. Aquele a quem seja estranha tal sensação, aquele que não mais possa devanear e ser empolgado pelo encantamento, não passa, em verdade, de um morto.

Saber que realmente existe aquilo que é impenetrável a nós, e que se manifesta como a mais alta das sabedorias e a mais radiosa das belezas, que as nossas faculdades embotadas só podem entender em suas formas mais primitivas, esse conhecimento, esse sentimento está no centro mesmo da verdadeira religiosidade.

A experiência cósmica religiosa é a mais forte e a mais nobre fonte de pesquisa científica.

Minha religião consiste em humilde admiração do espírito superior e ilimitado que se revela nos menores detalhes que podemos perceber em nossos espíritos frágeis e incertos. Essa convicção, profundamente emocional na presença de um poder racionalmente superior, que se revela no incompreensível universo, é a idéias que faço de Deus.”

ALBERT EINSTEIN (1879-1955)

Anônimo disse...

Um detalhe: Einstein era judeu.

Anônimo disse...

Eu prefiro Bertrand Russell:

"Há algo de pusilânime e desprezível em um homem que não pode enfrentar os perigos da vida sem a ajuda de mitos confortantes. É quase inevitável que uma certa parte de sua consciência saiba que são mitos, nos quais acredita somente porque são confortantes. Mas ele não se atreve a enfrentar essa idéia! E mais, uma vez consciente, mesmo que vagamente, de que suas opiniões não são racionais, ele fica furioso quando elas são contestadas".

Saudades do Acre disse...

E Jesus Cristo também.

Saudades do Acre disse...

Certamente, Bertrand Russel comprovou a inexistência de Deus, mas esqueceu de demonstrar-nos como, pois com simples axiomas é impossível demonstra-lo..

Anônimo disse...

Nossas preces são enfermidades da vontade, e nossas crenças, enfermidades do intelecto, diria Emerson (Ensaios). O Novo Testamento é mito e fé, não se trata de relato factual. Jesus é um deus teológico que carece tanto de história quanto de biografia. Neste sentido, é um triunfo da imaginação. A fé paulina substitui a informação. E a busca infinda do Jesus histórico tem fracassado, na medida em que são poucos os pesquisadores que apresentam algo além de reflexões da própria fé ou do próprio ceticismo. Graças a uma única obra, do historiador Flávio Josefo (suspeito, pois foi um dos líderes da Rebelião Judaica, que salvou a própria pele bajulando imperadores e proclamando Vespasiano como o Messias) sabemos ao menos que um Jesus existiu, ainda que como figura periférica, em um século que culminou com a destruição de grande parte de Jerusalém e do Templo de Javé, pelos romanos, no ano 70 da Era Comum. Claro, para quem aceita a encarnação, nada disso importa. Também o judaísmo é igualmente incerto: terá o Êxodo, de fato, ocorrido? Os milagres de Cristo, à semelhança dos de Javé (Velho Testamento) só convencem os convertidos. Jesus é o Sócrates judeu e supera o mentor de Platão na qualidade de mestre supremo da sapiência obscura, confrontando a todos, fiéis e infiéis, com um conjunto de alegorias, enigmas e charadas. A “nova aliança” baseia-se, forçosamente, em uma leitura entre errônea e falsificada da Bíblia hebraica pelos neocristãos. Sete versões autônomas e independentes entre si de Jesus podem ser consideradas, em sua provável ordem cronológica: Paulo (e as epístolas, escritas após 40 anos da morte de Jesus, antecedem os evangelhos), Marcos, Mateus, Lucas e Atos dos Apóstolos, Tiago, João e o Apocalipse. Já o islamismo considera Jesus um predecessor profético do último mensageiro de Alá: Maomé. E o monoteísmo de judeus, muçulmanos e cristãos é tão severo quanto perene. A oscilação no cristianismo entre amor e ódio aos judeus, por exemplo, tem inspirado uma longa história de violência. Paulo, fariseu de formação, grosso modo, não apresenta a intensidade virulenta e anti-semita de João, flagrantemente contrário aos judeus. O mesmo ocorre depois com Lutero. Enquanto isso, o islamismo apresenta todas as características de um grande culto da morte (se Javé é senhor da guerra, Alá é terrorista suicida, vide Al Qaeda). Assim que toda religião, para Freud, judeu ferrenho e ateu convicto, reduz-se ao desejo pelo pai, uma ambivalência edipiana (O futuro de uma ilusão). E Goethe, grande ironista, observou: “enquanto estudantes da natureza, somos panteístas; como poetas, politeístas; enquanto seres morais, monoteístas”. E talvez razão em tudo assista a Kierkegaard, teólogo dinamarquês do século XIX, que teceu provocações ao invés de oferecer panacéias, condenado em seu tempo como crítico veemente do cristianismo e mais conhecido como fundador do existencialismo. Kieregaard censurou a religião por seu um refúgio para os tímidos e os complacentes: “os ensinamentos de Cristo diluíram-se tanto e degradaram-se a tal ponto que praticamente se aboliu o cristianismo em nome de Cristo... Só se pode ser cristão na oposição”.

Anônimo disse...

Altino, tentei mandar uma mensagem para comentar sobre o Livro 1491, que estou acabando de ler, e achei muito interessante, alias um dos melhores, sobre este assunto que já li ate hoje, alias gosto muito deste assunto e tenho lido sempre bastante livros principalmente sobre o que éramos aqui antes dos Europeus chegarem por volta de 1490, e um dos bons livros é de um escritor Peruano, filha de uma princesa Inka, com um oficial Espanhol, e que foi publicado por volta de 1570 na Espanha, que é um espetáculo de livro, mas olha este escritor do 1491, suas pesquisas são espetaculares. Gostaria de estar presente em sua palestra.

Parabéns pela matéria, e eu recomendo o livro.


Um Abraço,

George Pinheiro

Anônimo disse...

Pelo amor de Deus, tira Deus desta historia ai isto e blasfêmia contra Deus o criador da humanidade, coisa vem em para quem falou, aposenta Deus quem disse? Que falta de respeito com Deus.