sexta-feira, 30 de março de 2007

RESPEITEM GLÓRIA PEREZ

Coluna Bom Dia, da edição de hoje do jornal A Tribuna, afirma que Abrahim Farhat, da assessoria parlamentar do senador Tião Viana (PT), estaria insatisfeito com a minissérie "Amazônia - De Galvez a Chico Mendes", de autoria da acreana Glória Perez.

O jornal atribui ao assessor a afirmação segundo a qual "a autora tem fixação em sexo, porque seu avô teria sido dono de um bordel na rua 6 de Agosto".

Resposta da Glória Perez:

- Quanta besteira, Altino. Paciência, pois os cretinos estão em toda a parte - no Acre também, infelizmente. Quanto ao meu avô, José Ferrante, casado com minha avó, Maria Ferrante, era operário mecânico, tinha uma oficina em sociedade com o sr. Eduardo Pinho, pai do Lourival Pinho, e morou a vida toda ao lado da Igreja N. S. da Conceição. O bordel onde a mãe do colunista trabalhava com certeza não era dele.

27 comentários:

Anônimo disse...

Altino, acredito que quando fizeram a minissérie A Casa das Sete Mulheres e outras com abordagem histórica, aconteceram cenas e mais cenas que saíram da rigidez dos fatos.
Veja, estou com quase sessenta anos, portanto nasci no pós guerra e lembro ainda de fatos com ela relacionados. Cai o preço da borracha, sobe o preço da borracha. Até que arruinou de vez, mas ficaram os resquícios. Quem era rico não se conformava com a situação, quem era pobre, mais desgraçado ficou.
Até agora, não vi nada que comprometesse o todo da minissérie. Vejo sim, saldos positivos, mesmo antes dela acabar. Domingo último recebi uma ligação de Vitória - ES, de uma coordenadora do núcleo de História de uma escola. Ela me dizia que estava aprofundando com os alunos estudos sobre os povos indígenas, sobre a amazônia, período da borracha, etc, tudo com base em material que levou daqui. Me disse que estava assistindo Amazônia para se apropriar, tanto quanto possível,do espírito da tal luta dos acreanos em se tornarem Brasil e do orgulho pela vitória.
Creio que o Lhé... penso que o Lhé... não sei não... O Lhé é o Lhé. Mas...
Pois bem, querer vincular o enredo ao possível passado dos avós da autora, é, no mínimo, uma apelação desnecessária.
Negar que as mulheres eram propriedades dos seus homens, que não havia abuso por parte da gentalhinha palaciana com os nativos e nativas... é muito!
Da parte da autora, acho que fez o que tinha que fazer. Pegou dois romances, fundiu numa história sua, assinou. Pegou pesquisadores da equipe, juntou com historiadores locais, despertou nos atores e atrizes uma vontade de fazer alianças em prol da defesa da amazônia, valorizou personagens locais, introduziu no elenco uma menina que pode ter um excelente futuro, enfim, fez o que teve que fazer.
Seu único pecado foi ter esquecido de chamar o Lhé para ajudar no roteiro e o reporter da tribuna para desempenhar as funções de continuista.
Um abraço
Leila Jalul

Anônimo disse...

Altino,

me espanta esse comentário do Lhé. Ele me ligou anteontem, todo simpático, pedindo a inclusão de uma cena (de caráter político) na minissérie. Expliquei que não era possível, já que não é nosso propósito tratar desse tipo de questão. Ele agradeceu gentilmente. Será que é por isso que ele teve essa crise de insanidade repentina? Nossa!

Beijos,

ALTINO MACHADO disse...

Não foi uma reação repentina. Desde o começo ele não esconde a instatisfação. O certo é que não dar para entender tanta maledicência.

Anônimo disse...

Ah, dá, Altino. Olha aí o comentário da Leila. Ela entendeu tudo...*risos*

"Seu único pecado foi ter esquecido de chamar o Lhé para ajudar no roteiro e o reporter da tribuna para desempenhar as funções de continuista."

hohohoho

Anônimo disse...

Altino,

Que absurdo, com essa o Lhé pisou na bola (ainda se diz assim?)
Eu tenho minhas reservas e minha opinião a respeito da Minissérie “AMAZÔNIA” - que vemos aqui (atrazados de uma semana) na TV GLOBO INTERNACIONAL e que minha mãe não perde um capitulo. Eu tenho gravado para assistir quando tenho uma folguinha.
Queria me pronunciar a respeito desse texto que acabei de ler no seu blog a respeito de Lhéu, ‘A Tribuna’ e Glória Perez.
Eu tenho sim minhas idéias como tenho para qualquer filme, novela ou documentário que eu assisto pois sendo atriz e também tendo várias experiências profissionais no cinema e TV eu me sinto sensível ao assunto. Se tratando do Acre, é muito perto do meu coração e inevitavelmente eu tenho sim coleções de criticas, mas NADA que possa atingir a Sra. Glória Peres pessoalmente. Absurdo, inaceitável esse comentário infeliz e muito mal colocado do Lhéu.
Pouco importa a vida da família da autora, pouco importa a vida da autora. E dai? E mesmo que esses fuxicos fossem verdade? Não é da conta de ninguém. Existe uma grande CONFUSÃO.
As pessoas precisam separar o AUTOR, a OBRA em si e a REALIDADE. É para divertir, para entreter...é “BASEADO” em fatos reais, é baseado em livros que a autora decidiu adaptar e a adaptação é dela e LIVRE!.
Eu mesma tive a chance de descobrir o autor JOSÉ POTYGUARA com outro livro dele, que meu pai me presenteou há uns 20 anos e eu SONHO adaptá-lo para o Cinema (Sou capaz te entender a opção da autora e seu precioso achado)... Mas voltando à Minissérie... pelo o que eu saiba ninguém que conheceu GALVEZ ou PLÁCIDO ou viveu nessa época está vivo pra contar a história e ainda veja lá se fosse o caso- seria sua ‘versão’ e isso continuaria sendo apenas uma versão e não a realidade!!!
Então com a complexidade que existe em adaptar, escrever e realizar uma OBRA, Glória Perez é livre e (que sorte) tem carta branca da emissora para fazer e desenvolver como bem quiser seu texto. Isso não é da conta de ninguém. Acho que a estética da minissérie é muito chegada ao estilo Norte Americano, para não querer dizer Holydiano de filmar, mas isso ainda não é culpa da Sra. Perez mas de quem dirige e escolhe e desenha a fotografia. Como acho que também é “Holydiana” a apelação para as cenas de sexo (os bordéis) e etc... Vende. Atrai. Mas a Globo faz isso em TODAS as novelas. A garota (Leticia Spiller) me faz pensar na Sonia Braga nos tempos de “Gabriela”, o mesmo fogaréu. Mas isso “vende”, atrai... É uma opção.
Minha família (como a do Coronel FIRMINO) chegou no Acre fugindo da sêca do Nordeste, procurando a borracha e novos horizontes. Meu bisavó (Agostino Escócio Vieira Drummond) explorou o Seringal São João, no YÁCO onde foi um dos que fundou a Loja de Maçonaria de Sena Madureira e também lutou ao lado de Plácido de Castro, como forneceu mantimentos e homens para a luta, seu nome é citado por Genesco Castro, no “Estado Independente do Acre e J. Plácido de Castro”. A familia dele- inclusive minha bisavó Joana e assim que seus filhos e filhas moravam em Belém na época áurea da borracha e com a decandência se mudaram definitivamente para morar no Acre. Minha avó Emilia se casou com outro Nordestino, José Cezario de Faria, cearense de Uruberetama, dono do Seringal Mercês. Não ouvi falar que meus antepassados (as mulheres) foram compradas ou “alugadas”... MAS e se tivesse sido o caso?????? A gente tem que saber fazer a parte das coisas. Abrir, enlarguecer seus horizontes. Se subitamente existe essa exposição na Minissérie que PODE ser a revelação de uma ‘certa’ verdade, não é maravilhoso haver “questionamentos”?
E se Lhéu se tocou nesse aspecto pois não é a primeira vez que sai na imprensa Acreana suas lamentações sobre os bordéis e prostitutas da Minissérie retratando o Acre- ele deveria se questionar sim- porque ELE SE SENTIU INCOMODADO com isso? Não é interessante?
Afinal era uma terra cruel, rudimentar- igual ao Acre no inicio – a cara do Brasil na Colonização. Lembrem-se a sociedade que habitou o Brasil no seu inicio (a parte dos indios e africanos e missionários) não era a Aristocracia- mas homens e mulheres do mundo, mercenários, prostitutas, aventureiros, piratas, ladrões, assassinos, foragidos, etc..
A imagem da Minissérie é uma versão escolhida e triada pela autora, pelo que eu saiba ela não é obrigada a satisfazer “gregos e troianos”.
Aliás, o que eu acho deve ser ‘ferrado’ pra autora é falar da parte do CHICO MENDES pois muitos dos “personagens” ainda estão vivos, como também uma audácia impressionante (e inédito) uma atriz representar 3 personagens em 3 periodos, sem ganhar uma só ruga...mas isso ai se tiver credibilidade na narrativa, porque não? Digno de um Buñuel!!!
Mas eu volto a dizer, qualquer que seja o tratamento que a autora decida dar à sua OBRA, é inaceitável falarem dela, atacando-a pessoalmente.
Isso é pequeno, mesquinho e inaceitável. Triste.
Um abraço, Silvana

Anônimo disse...

O Lhe precisa é arranjar uma lavagem de roupa.

Anônimo disse...

silvana a personagem vive 3 períodos da história do seringal, porém ela é sempre a filha, não tem que envelhecer,é jovem mesmo, as ritinhas mães só são lembranças. Espero ter contribuido com seu entendimento sobre a personagem. Aproveito pra pegar uma carona no seu texto e dizer que é isso mesmo. Respeito a Glória!

Anônimo disse...

Porque ELE SE SENTIU INCOMODADO? Boa pergunta! O Lhé deve mesmo rever seus conceitos e preconceitos, e o seu machismo.Explodiu!Explode nas horas que menos se espera as coisas que ficam lá no fundo de cada um.Revisão geral, Lhé. Aproveita a minissérie e se recicla companheiro,nunca é tarde!

Anônimo disse...

o Lhé precisa arranjar é uma mulher tb.. mas a essa altura do campeonato acho difícil...

Anônimo disse...

não entendi a surprêsa com o bordel de Amazônia. Galvez era mesmo dono de um bordel. Ele achava que a autora devia esconder isso?
Quanto ao estupro da Ritinha ofender o Acre... esse moço devia ir se tratar!

Anônimo disse...

Altino,
O Lhé não faz nada e não quer deixar os outros dazerem...
Lhé, se manca amigo... procura algo pra fazer e deixa a obra da Glória alcançar a "GLÓRIA"... Te garanto que todos estamos gostando.
Bom dia

Anônimo disse...

Por parte, vamos por parte.O Lhé é mercantilista do amor, é servo do poder, mal querido, poemas inexpressivos, expressão da maluqueza que atingiu os do seu tempo, mas tem bom coração. Só não tem noção do tempo, e sobrevive apesar dele. Senti que o Lhé precisa de apoio quando quer ver o gás inebriante do seu chefe vazando desde a serra Moa inté perder de vista, lá pelas Austrálias.
Que nem seu pum e seu hálito de alho perfumoso.
Um "quase" amigo do segundo distrito, que lhe quer bem.
Dá-lhe Lhé, até que acertes uma. Uma só basta.

Anônimo disse...

Oi,Altino!
Cá eu surfando num internetcafé... Amigo, seu blog é cheio de polêmica, heim? Eu que queria ler notícias, apenas noticiazinhas da terra, do mato, do sol, do calor e do gás!!!! RS.... Ai vem o artigo do "A Tribuna" com as notinhas indecentes sobre o que o Lhéu disse e o que o tal colunista disse. Dias atrás houve a questão do racismo com a declaração do mesmo jornal sobre Benki Ashaninka e Letícia Spiller que vc comentou no (A velha Direita do Acre) - a carta de Marcelo Pedrafita Iglesias muitíssimo correto escreveu (Racismo é Crime)... Pôxa, me pergunto se esses comentários (absurdos) atacando pessoalmente a autora Glória Perez não é racismo? Ou será "apenas" preconceito? Chama-se isso "liberdade da imprensa"? Me disse minha mãe: "Diz pro Altino dizer pra Glória tomar um banho de sal grosso- rezar e mandar para o fundo do mar essa fuxiqueira, isso é inveja"!
Para vc ver...
A gente falou pracaramba no Lhéu (que ele SE faça uma revisão) mas e o tal que escreveu a Coluna? Gente que coisa- que jornalzinho ruim esse "A Tribuna", heim? Vôte!!!! Deixem a Senhora Perez em paz- afinal desde o Chico Mendes ela pelo menos teve o mérito de colocar o Acre no mapa do Brasil (sei que essa vai doer) mas é verdade. Imagine eu em Londres vendo o Acre? A Amazônia, os rios, o céu e as estrêlas? Vendo o BOTO e as Yaras da Selva na linha elegante das Ritinhas e Delzuites da vida? Deixem a Glória
Perez em paz! Voltando ao meu precedente comentario. Obrigada pelo esclarecimento que me foi feito pela personagem da Ritinha (a personagem tripla)... Ainda não a vi voltar, aqui estamos atrasados em relação ao Brasil. Sei que ela chega naquela que é a mesma voz, mesmo rosto, mesmo corpo mas não é a mesma pessoa. Não "envelheceu" porque não é a mesma- tal os outros atores que mudaram... Estou ansiosa para ver como foi feito o tratamento. Vivendo e aprendendo. Um abraço, sua amiga e leitora blogeira.
Silvana

Anônimo disse...

O Acre é isso mesmo que aparece na Minissérie. As mulheres são fáceis e os homens bem safados e infiéis. Acho que é o lugar na terra onde tem mais chifre e filho ilegítimo. Gostaria de fazer um teste de DNA na população do Acre pra comprovar o que eu acho: nem 30% é filho do pai que acha que é.
"AMAZÔNIA" só está mostrando é a origem deste fenômeno, ligado ao tipo de mulher que colonizou originalmente a região, ao isolamento, à relativa falta de mulheres nos seringais etc. Negar essas coisas é uma tremenda hipocrisia.

Anônimo disse...

A respeito da coluna publicada hoje, só espero que quem venha a ler tamanha sandice não pense que todos os acreanos sejam igualmente imbecis. Diz o colunista:

"A cena de estupro da personagem Ritinha, interpretada pela excelente atriz acreana Brenda Haddad, além do extremo mau gosto, é mais uma desonra ao nome do Acre nessa minissérie."

Em tempo: seu Zé Ferrante dono de bordel? o rapaz deve ter tomado um litro de LSD no gargalo!

Anônimo disse...

Peraí, peraí maninzin!
Essa tripa de bodó tá dando contispação.
O Lhé é o Lhé, horas. É representante da fatah palestina, é ex-dançarino do casarão, é militante, filho legítimo dessa terra.
Vamos malhar menos o brachula, e apontar nossas baladeiras palaquetas de barro vermelho pra tribuna. Como não tá ganhando dindin, baba o ovo dos viana, ataca a novela, bate no padre paolino, defendo o assassino do betão... é o escambau.
E aí jogaram a isca pra nós abestados dar uns cascudos, uns coquis no Lhé.
Deixa o homem reclamar!!!
Ele pode.

Anônimo disse...

se ele é debil mental como você faz parecer, realmente os débeis mentais podem tudo. O surto é livre!

Anônimo disse...

COLUNISTA DE A TRIBUNA CONFESSA O MOTIVO DA AGRESSÃO:

"Sobrou até para o bom acreano Lhé, que nem foi convidado para ir ao Rio de Janeiro para participar do enterro de mentirinha de Chico Mendes no Projac. Pois é, o jornalista Élson Martins foi, por conta da Globo! O enterro foi todo relatado na coluna de Cora Ronai, ela também é figurante da cena, que teve ainda o jornalista Zuenir Ventura fazendo o papel dele mesmo. O Lhé nem foi!!!"

"A TRIBUNA", UM JORNAL QUE ENVERGONHA A GENTE!

Saramar disse...

Nossa Senhora!
Quanta besteira!
Creio queo infeliz Lhe (que não sei quem é) confundiu tudo.
A autora é livre para escrever o que entender porque é AUTORA. Não tem obrigação de agradar ninguém. Sua única obrigação é o entretenimento dos seus telespectadores.
As palavras são perigosas e nunca voltam para dentro da boca. Por isso, o tal senhor deve estar arrependido até o fundo de sua pequena alma.

beijos, Altino.

Anônimo disse...

A Tribuna tá pegando a maior carona da minissérie,suas páginas mais bonitas e lidas são que as trazem fotos e matéria da Amazônia de Galvez...quando terminar a minissérie eles vão sentir muita saudades, vão ficar só com essa bobagem de colunistas de quinta ou de última como diz o amazonense.

Anônimo disse...

Este orgulho besta por falar mal do Acre perfeito é coisa de gente pequena.

Temos que ter a inteligência de reconhecer que não existe nem Acre, nem Brasil e nem mundo perfeito.

Todas as sociedades do mundo foram construídas em cima de muito crime, muita corrupção, pistolagem e outras mazelas - miseráveis atrás de comida, ouro, terras, riquezas, ...

Dói na gente porque falamos de um país e um estado muito jovens. 100 anos alcança pai e avô.

Está na cara que até hoje temos estas coisas que tentamos esconder: Miséria, prostituição infantil, pistolagem, ...

Anônimo disse...

Falta talento até pra pegar carona!

Anônimo disse...

Ninguém entendeu a ironia do Lhé.

Anônimo disse...

depois quando aparece um outro jornalista do sub mundo da comunicação e faz o que fez em passado recente com a tal coluna(ista), não dá nem prá sermos solidários, ai vem aquela vingancinha: "acho é pouco!". Que coisa mais feia! Esses tribuneiros e o tal assessor do senador e o senador, tão de última!

Anônimo disse...

Quero dizer "Marcos Sai" não se mete.

Anônimo disse...

a coluna(ista) está inconformada porque não foi chamada para fazer figuração. Agora joga pedra no Elson, na Mary Alegretti, em todo mundo que a autora prestigiou.
Disfarça, fia. Inveja é feio!

Anônimo disse...

Os que escrevem à respeito da colonização do Nosso Acre, esqueceram ou nunca leram a respeito de um certo portugues que os intimos chamavam de pedrinho,o qual foi um tremendo pegador no meio de certas damas que por sua vez ñ despresavam um negrão. Estes fatos ocorreram lá pelas bandas de certos anônimos que em seus documentos deve constar: NOME DO PAI: DESCONHECIDO.Rô Luiz