segunda-feira, 28 de agosto de 2006

EDMUNDO PINTO

O pequeno detalhe de um grande crime

Cercado de suspeitas e mistério, o assassinato do governador do Acre, em 1992, foi resolvido a partir da mancha que ficou na parede onde o assaltante se apoiou, ao fugir

Renato Lombardi

- Você foi identificado pelas digitais.

- Pelas digitais? Mas eu não encostei em nada no quarto! Tomei cuidado para não deixar nenhum rastro.

- Quando você pulou pela janela, encostou a mão onde?

- Só na parede, doutor. Mas eu não sabia que encostando a mão na parede ia deixar rabo."

Esse trecho de interrogatório, em que o suspeito é surpreendido por uma prova que imaginava impossível, foi decisivo para o esclarecimento do assassinato do governador do Acre, Edmundo Pinto, em São Paulo, na madrugada de 17 de maio de 1992. Outro dado surpreendente, no caso, foi como o americano John Franklin Jones conseguiu fazer uma ligação telefônica para sua mulher, nos Estados Unidos, apesar de estar amarrado e amordaçado no mesmo andar onde foi morto o governador.

Leia a íntegra do artigo do jornalista Renato Lombardi na revista Ciência Criminal.

2 comentários:

Anônimo disse...

Que eu conheci o Edmundo ainda jovem, estudamos juntos, que eu costumava frequentar a AABB onde sua esposa e seus filhos passavam as tardes, que vi o jovem Edmundo fazendo campanha política para vereador com uma bolsa de couro (atrevessada no corpo), a pé ou numa moto cinquentinha, com tantos sonhos e sonhos que foram ceifados por covardes. Que mesmo depois como governador ao encontrar os amigos continuava a mesma pessoa e dava a mesma atenção dos tempos de antes. Que eu só tenho a lamentar que ele tenha partido tão jovem e que até hoje lembro-me da sensação de perda ao ouvir a notícia de sua morte em plena missa que era transmitida direto da Catedral na época.
Quem foi amigo/a do Edmundo sabe o amigo que perdeu. Pena que roubaram os seus sonhos e ideais ainda tão jovem.
Eu não acredito em latrocínio. Jamais acreditarei. Um abraço para a família dele ao Bambam e à Fátima. É o que tenho a dizer.

Altemar disse...

Do correspondente (não autorizado ) do Blog do Altino, diretamente de Brasília -DF

Curtindo o que poderia ser uma sesta na capital federal ouço a Propaganda Eleitoral Gratuita e eis que um fonema me pareceu familiar, na TV está escrito Luiz Pitiman, Uma pesquisa tabajara no primo rico do Alta Vista encontro este link para teu post e descubro que é o mesmo chefe da Casa Civil Luiz Carlos Pietschmann da época, agora candidato aqui a Governador com esse nome.

Combinamos honorários depois.