terça-feira, 7 de março de 2006

CONHEÇO CHICO ARAÚJO

Por Fátima Almeida (*)

Chico Araújo [clique aqui para saber a respeito de Francisco Hipólito de Araújo Neto, dirigente do Centro Espírita e Culto de Oração Casa de Jesus Fonte de Luz] é um bastião de decência, dignidade, honestidade, responsabilidade e compromisso com sua missão espiritual. Conheço-o desde quando era um menino e a toda sua família, que é gente de bem.

Devemos defendê-lo no seu direito de resguardar-se dessas práticas propagandísticas como a que foi feita recentemente pelo Fantástico, cujas reportagens não foram informativas e sim sensacionalistas.

Quando se referiram a Daniel Pereira de Matos, por exemplo, propagaram, na voz de Pedro Bial, que ele recebeu a doutrina após uma noite de bebedeira com cachaça, deturpando os fatos de forma irreponsável.

A Rede Globo é comprometida com o grande capital, da indústria automobilística, da indústria de medicamentos e de outras que estão dando sua grande contribuição para a destruição do meio ambiente, para estimular o consumismo e aumentar os lucros dos patrões.

Por sua vez, a vida acadêmica, com as titulações de mestres, doutores, pós doutores etc não significa, necessariamente, reserva ética e moral.

As comunidades do Daime devem ser resguardadas em seu direito de existir de acordo com as regras instituídas pelo corpo doutrinário e concepções de seus dirigentes e acabou. Seus dirigentes devem ser os gestores desse processo e mais ninguem.

O Ministério da Cultura deve, no mínimo, respeitar isso, pois o Daime é um bem cultural exclusivo do Acre.

E o Ministério Público deve estar atento para esses fatos recentes, protegendo os direitos das nossas comunidades e não permitindo que lhes seja tirado das mãos as suas prerrogativas, quais sejam: sua capacidade de auto-gestão, de estabelecer suas diretrizes, de deliberar sobre quaisquer assuntos que lhes digam respeito.

Compete a todos os dirigentes, de acordo com suas semelhanças e diferenças de princípios e/ou de propósitos, o exercício democrático, o respeito mútuo e a tolerância para se chegar a resultados profícuos e benéficos para todos.

(*) Fátima Almeida é historiadora e escritora acreana

Um comentário:

Anônimo disse...

Ué, cadê o Altino?