terça-feira, 19 de abril de 2005

MÁRIO LIMA ESCREVE

Caro Altino

Em alguns momentos, as coisas chegam a uma situação de histeria ou, o que é pior, à falsificação de conceitos, com o mero interesse de gerar notícias ou de criar fatos para atingir pessoas.

As posições da senadora Marina, desde sempre, a fazem alvo preferencial desse tipo de situação.

Quando a senadora chegou a Brasília, assumia um mandato no senado a senhora Benedita, do Rio de Janeiro.

As duas foram consultadas sobre uma reforma e troca de móveis que deveriam ser efetuadas nos apartamentos que ocupariam.

A senadora Marina simplesmente abriu mão, alegando que o apartamento que lhe fora indicado tinha comodidades superiores as que contaria em sua casa em Rio Branco.

O mesmo não fez a senadora Benedita. Dias depois, os jornais brasileiros divulgavam que a senadora do Rio chegava a Brasília apelando para mordomias que incluíam a troca das camas do apartamento.

A senadora Marina passou tranquilamente pela armadilha que fora armada pelo secretário do Senado a quem foi atribuído o vazamento das informações para a imprensa.

Na situação atual, pergunto-me: será que o Fabio deve abrir mão de empregos para "parecer" não envolvido em trocas de favores? Imagine se ele assume um cargo numa empresa que trate de questões agrícola ou florestal - ele é profissionalmente preparado para tal. Imediatamente será dito que a senadora efetua troca de favores com o setor privado.

O mais grave disso é que, criada a versão, uma nuvem negra passa a pairar sobre a cabeça de quem teve o dedo para si apontado. Conheço, há muito tempo, desde que aportou no Acre para trabalhar como técnico agrícola da Secretaria da Agricultura o Fábio. Mesmo sem maiores contato, acompanho sua trajetória.

Jamais alguém deve ter visto o Fabio buscar as luzes ostentando sua posição de esposo de uma das mais reconhecidas parlamentares da atualidade. Se tal posição contém riscos e armadilhas espalhadas, pelo que sei, Fabio manteve-se cuidadosamente, como parece ser próprio de sua personalidade, afastado das pressões a que deve ser submetido diariamente.

Agora, surge a "denúncia" de nepotismo. Como caracterizar tal situação? Quem pode, conhecendo a vida da senadora, afirmar que a ela cabe a ação que levou a contratação do esposo para o cargo no gabinete do senador?

Desempregado, agora, talvez se comece a falar que, incapaz de procurar um emprego, "vive à custa da mulher".

Um abraço

Mário José de Lima

4 comentários:

Anônimo disse...

Estão corretos os argumentos do Mário Lima. Servem para o Fábio e para outras pessoas competentes... O problema é que não podem valer apenas para os filiados do PT e "adjacências". Entendi que não é isso que o Mário defende. Mas é assim que o PT atua. Nepotismo só vale para os outros...

Anônimo disse...

Mário Lima... Mário Lima...
Fábio Vaz.. Fábio Vaz...
O que eles têm de comum?

Anônimo disse...

Não é atoa que o nome dele é Fabio 'VazeLina' (Vaz de Lima).

Abelmon disse...

Que ridículas as suposições de alguns que colocaram comentários covardes (anônimos) neste post!

Obrigado por este post antigo, porém importante para esclarecer em profundidade algumas notícias superficiais que lemos todos os dias.