sábado, 9 de abril de 2005

FÁBIO VAZ

Suplente defende vaga para marido de Marina


Rosa Costa

BRASÍLIA - O senador Sibá Machado (PT-AC) disse ontem que não se sente constrangido por empregar em seu gabinete Fábio Vaz Lima, marido da ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, de quem é suplente. "Marina nunca pediu emprego nem ao governador nem a mim, estou de consciência tranqüila, vou manter toda a equipe e não estou constrangido", assegurou, acrescentando que, para ele, nepotismo é "empregar alguém da família, que não vai trabalhar".

Da tribuna do Senado, onde falou do caso, Sibá afirmou que se sentiu "desrespeitado" com a divulgação da contratação pelo Estado, porque acredita que não descumpriu nenhuma lei nem agiu para atender a interesses de ninguém. Como assessor técnico, Fábio recebe R$ 8,2 mil, o maior salário dos cargos de confiança. Mais tarde, no seu gabinete, o senador deu outra explicação sobre seu discurso em plenário.

CONTEXTO
Ele disse que sua intenção foi mostrar que não agiu errado e rebater a posição do senador Eduardo Suplicy (PT-SP), favorável à saída de Fábio. "Acho que ele (Suplicy) pouco explicou e mais se intimidou com o problema. Daí a gente avaliou que o adequado seria explicar melhor a situação."

Para o senador, uma notícia como essa "não pode chegar para a sociedade num contexto que leve à rejeição de procedimentos" políticos. "Daí porque eu quis dizer que a gente não está comprometido com esse rol de problemas."

Sibá voltou a afirmar que a iniciativa de contratar Fábio foi sua. "A ministra exonerou sua equipe no Senado por inteiro, fui eu quem disse que queria algumas pessoas com prática", contou.

Fábio vivia no Acre, segundo ele, e era muito requisitado como especialista em biodiversidade. "Todos queriam o Fábio, o governador, os senadores Tião Viana e Geraldo Mesquita, mas pedi que ele ficasse comigo." Sibá argumentou que haveria suspeitas se o marido de Marina trabalhasse numa empresa pública. "Porque aí iriam pensar que isso interessaria a ela, ministra", explicou.

Fonte: O Estado de S. Paulo

3 comentários:

Anônimo disse...

Tá lá na Poronga do Leonildo Rosas "É melhor parar com essa história de nepotismo. Se o assunto for aprofundado todo mundo será atingido. O Acre é uma parentada só". E agora?

Anônimo disse...

FEITIÇO CONTRA FEITICEIROS.

O Jorgin, em sua sana de destruir o Geraldin, acertou em quem, também, gostaria de melar a imagem (a Marina)por razões de sucessão...
Tá bom de mirar o canhão pro lado do algoz Jorgin (se gritar pega ladrão, não fica um meu irmão...).

INVASOR

Anônimo disse...

...o cara tá gooordo... Pudera, 8 mil por mês... Esse PT...